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Educação Inclusiva: Fato e Realidade em Tempos de Pandemia

Educação Inclusiva: Fato e Realidade em Tempos de Pandemia
Maria de Lourdes  de Moraes Pezzuol
nov. 20 - 3 min de leitura
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Segundo pesquisas desde 1974, no Brasil são realizados levantamentos estatísticos acerca da educação especial.  Segundo o Plano Educacional de Educação (2017), existe uma carência de dados oficiais que ofereçam informações completas ainda dificulta o diagnóstico educacional do público-alvo dessa modalidade de ensino.

Enquanto educadora e pesquisadora enfatizo na atual realidade a "Educação Especial" como "Educação Inclusiva". O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. (MEC/SECADI. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2014).

"Incluir é necessário, primordialmente, para melhorar as condições da escola, de modo que nela se possam formar gerações mais preparadas para viver a vida em sua plenitude, com liberdade, sem preconceitos, sem barreiras. Não podemos contemporizar soluções, mesmo que o preço a pagar seja bem alto, pois nunca será comparável ao valor do resgate de uma vida escolar marginalizada, de uma evasão, de uma criança estigmatizada sem motivos". (MANTOAN, p. 36, 2006)

Segundo a Lei Federal nº 7.853 (Brasil, 1989) criou a obrigatoriedade de incluir no Censo Demográfico questões especificas sobre pessoas portadoras de deficiência, com objetivo de quantificar esse grupo e conhecer sua realidade social  e econômica. Em relação aos  dados referente a Educação Especial e acesso a escola o primeiro relatório de monitoramento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) informa que em 2010 o percentual de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos de idade com deficiência que frequentavam a escola estava no patamar de 80%, e 77,0% dos jovens nessa faixa etária com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e Altas Habilidades ou Superdotação  estudavam em classes comuns da educação básica - valor que passou para 88,4% em 2015 (Brasil, Inep, 2015;2016).

E em tempos de pandemia (Covid -19), gostaria de compartilhar o estudo e a pesquisa: "INCLUSÃO ESCOLAR EM TEMPOS DE PANDEMIA", datada de novembro de 2020. Pesquisa que conta com acessibilidade plena e as parcerias da Fundação Carlos Chagas, USP, UFABC E UFES. Tem o objetivo de identificar os desafios enfrentados pelas professoras e professores da educação básica, para assegurar o acesso e a participação desse alunado, assim como as estratégias adotadas para garantir o direito à educação especial na perspectiva da educação inclusiva, durante a suspensão das aulas presenciais. 

Disponível em:  https://www.fcc.org.br/inclusao-escolar-em-tempos-de-pandemia/index.php


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