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SALTO EM DISTÂNCIA-VIVÊNCIA PRÁTICA COM O PARADESPORTO

SALTO EM DISTÂNCIA-VIVÊNCIA PRÁTICA COM O PARADESPORTO
Camila Delponte
out. 16 - 4 min de leitura
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Jogos Paralímpicos

Em 1948, Ludwig Guttman organizou uma competição esportiva que envolvia veteranos da Segunda Guerra Mundial com lesão na medula espinhal. O evento foi realizado em Stoke Mandeville, na Inglaterra. Quatro anos mais tarde, competidores da Holanda uniram-se aos jogos e, assim, nasceu um movimento internacional. Este fez com que jogos no estilo olímpico, para atletas deficientes, fossem organizados pela primeira vez em Roma, em 1960.

Em Toronto, 16 anos depois, foram adicionados na competição outros grupos de pessoas com deficiência. A partir daí, surgiu a ideia de fundir estes diferentes atletas em um grande torneio esportivo internacional. Naquele mesmo ano, 1976, a Suécia organizou os primeiros Jogos Paralímpicos de Inverno.

Hoje, os Jogos Paralímpicos são um evento de esporte de alto rendimento para atletas deficientes. Apesar disso, os Jogos enfatizam mais as conquistas do que as deficiências dos participantes. O movimento tem crescido de maneira significante desde os primeiros dias. Quatrocentos atletas participaram dos Jogos Paralímpicos de Verão de Roma, em 1960. Nos Jogos de Pequim, em 2008, foram 3.951 atletas, de 146 países.

Os Jogos Paralímpicos têm sido sempre realizados no mesmo ano dos Jogos Olímpicos. Desde os Jogos de Seul, em 1988, também têm sido sediados no mesmo local. Em 19 de junho de 2001, foi assinado um acordo entre o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) que assegura esta prática para o futuro.

Fonte: IPC – Comitê Paralínpico Internacional e CPB – Comitê Paralímpico Brasileiro

VIVÊNCIA PRÁTICA COM O PARADESPORTO

Atletismo 1º dia

Os alunos matriculados na disciplina de Fundamentos da Atividade Física Adaptada, tiveram a oportunidade de presenciar e auxiliar nos jogos escolares paradesportivos de atletismo, sob supervisão de uma Professora. Neste dia, tive a função de ajudar na organização dos atletas antes de entrar na pista, para que não se dispersassem ou ficassem perdidos, além da organização de cada grupo que realizariam determinada prova. Eu os acompanhava e os encaminhava até suas respectivas provas de atletismo. Pude também auxiliar em pequenos imprevistos que poderiam ter acontecido, como por exemplo, avisar aos cronometristas que um atleta saiu na partida anterior ao que era pra ter saído e levar a súmula para os árbitros responsáveis de cada prova.

No segundo dia de atletismo, trocamos as funções para um melhor aproveitamento das possibilidades de trabalho. Desta vez, eu auxiliei na prova de salto em distância, o que possibilitou uma observação mais clínica das técnicas de execução desta modalidade do atletismo. Minha função se alternava entre passar o rastelo para afofar a areia e desmarcar as pegadas, para facilitar a visualização da marca do próximo atleta, segurar a fita métrica para a aferição da distância que os atletas obtiveram no salto e colocar a trolha na última marca antes do início da caixa de areia.

Uma das situações mais lindas que pude presenciar na minha vida foi o incentivo para a participação da prova de cem metros, em que uma menina com síndrome de down ia desistir de correr, então a amiga dela insistiu para que ela corresse, sugerindo correr de mãos dadas no meio da corrida, a que conseguiu convencer a amiga a correr, começou a se desesperar e a querer desistir da prova, então a outra segurou a amiga firmemente dizendo que ela iria conseguir porque ela era uma vencedora!


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