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O preparo da grande mudança-Leãozinho Leo-Cap.1

O preparo da grande mudança-Leãozinho Leo-Cap.1
Carla Delponte
jul. 8 - 6 min de leitura
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Eu trabalhava em uma multinacional, era uma pessoa independente e com muitas perspectivas, creio que até demais. Sempre sonhei em ganhar o mundo com algo inovador, grande e cheio de propósitos. Mas não tinha a mínima noção de qual missão era essa. Realizei diversos estudos e um deles foi o kardecismo, em Curitiba. Estudei por cinco anos em um local muito bem conceituado e lá "aprendi" a avaliar a vida de cima, sempre tentando entender o que Deus queria me dizer, pois acima de tudo, para mim, o planejamento espiritual, ou a nossa missão como muitos conhecem, era o propósito de vida que eu estava buscando. Eu era uma pessoa incompleta, tinha um bom emprego, uma família que ia além de pai, mãe e irmãos...eramos uma grande família italiana (por parte de pai e mãe) com avos, tios, tias e primos, que sempre brincávamos em casa: "são nosso patrimônio". Mas ainda assim, eu era incompleta.

Faltava um grande amor ou algo que não sabia explicar, e isso me incomodava.

Certa vez um amigo me falou que já nascemos com a missão dentro de nós... estabelecida...Apenas não sabemos ainda o que é ou qual é a missão, pelo simples fato de que o momento certo não havia aparecido. E que aquele incomodo era natural, pois tudo tem seu sua hora!

Foi então que conheci meu marido,  e tive certeza de que ele seria o pai dos meus filhos. A cada momento que passávamos juntos nos conhecíamos mais e o amor aumentava. Casamos, e quase um ano depois,  tivemos a primeira e mais maravilhosa notícia da minha vida, eu estava grávida!

Foram semanas de alegria intensa, pois enfim, eu realizaria o sonho de ser mãe do meu primeiro filho (sim, porque eu queria 3 ou 4 filhos!).

Mas, com nove semanas de gestação, tivemos o primeiro enfrentamento,  no primeiro ultrassom para auscultar o coraçãozinho do feto,  a médica não conseguiu ouvir, não havia mais vida dentro de mim. Tive um aborto retido e qual precisaria fazer uma curetagem. Fui para casa com a até então pior sensação da minha vida. E estava grávida ainda...e meu filho estava morto dentro de mim... Dois dias depois realizamos a curetagem, um procedimento para limpar o útero, praticamente uma raspagem.

Foram dias e dias tristes, mas eu tentava lembrar dos ensinamentos espíritas e o que eu precisava aprender com aquilo.

Ainda em 2011, meu marido recebeu uma promoção e foi convidado a assumir uma área em São Paulo, na mesma empresa em que trabalhava. Como não sabíamos quanto tempo ficaríamos exatamente, optamos por alugar a nossa casa no primeiro ano em Curitiba e alugar um apartamento em São Paulo, até mesmo porque lá o custo de vida era extremamente alto.

Em São Paulo a vida era bem diferente, alem do clima mais ameno, a vida mais corrida, a impressão que eu tinha era que as pessoas eram mais cansadas, e ao mesmo tempo mais alegres.

Morávamos na Pompéia, adorava aquele bairro mas eu ainda sentia muitas saudades de Curitiba, da família, e das reuniões que fazíamos e da "mesa redonda" como dizia minha avó, aonde nos reuníamos às sextas. Meu pai falava diversas vezes, que a saudade passava com o tempo, mas como eu trabalhava home office, a sensação de solidão só aumentava...

E quase seis meses após o aborto, mais uma surpresa, eu estava grávida novamente. Eu não podia acreditar, tudo foi muito rápido. Engravidei no inicio de 2011 e na metade de 2011!

Novamente os planos iniciaram-se, os sonhos voltaram a tona, desta vez não contei para ninguém, tive medo de criar expectativas e eu estava certa...Minha gravidez não durou 30 dias... mais um aborto... desta vez espontâneo...

E em uma conversa com Deus eu o questionei novamente, querido Deus do Universo, o que está querendo me dizer? Porque eu preciso sofrer desse jeito e em tão pouco tempo? Sempre quis 3 filhos, mas eu os quero aqui comigo e não longe de mim! Para que tudo isso?

Quase sem acreditar, eu voltei à médica em uma viagem à Curitiba, e ela falou: "Carla, até as duas primeiras gestações, o aborto é considerado normal."

Mas como normal?

Não entendo bem a lógica médica e contesto alguns protocolos, mas não estudei para isso e imagino que a cabeça deles pensa em estatísticas, não sei...Só não concordo...Eu já tinha 33 anos e até aonde eu sei, já não era tão novinha para 2 abortos serem considerados normais.E não aceitei aquilo. Mesmo morando em São Paulo, diversas vezes eu viaja à Curitiba para visitar a família e aproveitava para ir em médicos. Já havia feito cirurgia para retirada de miomas e depois do segundo aborto continuei o tratamento, com fé que tudo se resolveria.

Fiz mais uma  Histeroscopia, em Ctba pois eu ainda tinha Miomas, e isso possivelmente era o motivo do aborto.

Desta vez, alem disso, procurei médicos em São Paulo e encontrei um Imunologista sensacional, uma pessoa extremamente humana. E com ele iniciei um tratamento com vacinas do fator imunológico, que apontavam através de estudos, o impedimento de aborto de repetição.

Foram 3 meses de tratamento, e coincidência ou não no início de 2012, engravidei novamente, desta vez do nosso Leãozinho Leonardo, o Leo!

Continue lendo nossa história no link abaixo:

Capítulo 2

 

 

 

 


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