Evento será transmitido pelo perfil da Pearson no Linkedln, quinta-feira (30), às 16h
Em 2019, quando meu filho já tinha um ano de idade, resolvi começar a escrever nossa história aqui na Mundo Adaptado. Naquela época, já conhecia a plataforma e uma amiga, a Beatriz Yuki, me convidou para contar a minha experiência sobre Pé Torto Congênito (PTC), deformidade com a qual aprendemos a conviver dentro de casa.
Levei um tempo para ter coragem e força para abrir a minha (a nossa!) intimidade e escrever sobre algo que seria lido por tantas pessoas. Mas sentia a necessidade de colocar para fora tudo que estava sentindo e amenizar, de certa forma, a minha dor como mãe atípica. Comecei escrevendo sem imaginar ou mesmo ter a pretensão de que aquilo que estava contando, de fato, poderia ajudar outras famílias. Ajudou e continua ajudando.
Com o tempo, as pessoas foram acessando e buscando meus relatos, primeiro via Google, depois chegando até aqui. Passei a ser procurada por outras mães que enfrentavam desafios semelhantes e buscava atendê-las com carinho, para que se sentissem realmente acolhidas em todas as etapas que estavam vivenciando do tratamento de PTC.
Falar sobre maternidade atípica e tudo que envolve, principalmente, o Pé Torto Congênito é um trabalho de formiguinha, requer estudo, conhecimento, didática e um ambiente de amor que contribua para que meu filho cresça em uma sociedade mais justa e inclusiva, menos preconceituosa.
O desafio é grande! Mas, já que comecei, não posso parar (rs).
Desde aquele primeiro texto escrito sem pretensão, levantei uma bandeira que se transformou em luta diária para que mais crianças que nascem com a deformidade recebam tratamento adequado e as famílias sejam acolhidas da melhor forma possível. Essa luta gerou muitos conteúdos aqui, contatos, histórias, aprendizados e convites, como este que recebi da Pearson e convido vocês, leitores e seguidores da Mundo Adaptado e meus também, a participarem.
Podemos mudar realidades se falarmos sobre o que precisa ser falado!
Espero vocês!