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Cultura inclusiva

Cultura inclusiva
Simone Coelho
ago. 12 - 2 min de leitura
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Ainda falta muita informação quando o assunto é acessibilidade. Falta mesmo. Falta uma cultura que entenda as questões dos deficientes.

Ninguém nasce sabendo, é a mais pura verdade. Mas outra máxima também verdadeira é que quanto menos se fala, menos se sabe.

Não vivemos uma cultura que se discute o bem estar do deficiente, muitas vezes nem sobre a própria deficiência.

Sendo assim, faz se coisas por fazer, ou muitas vezes quando a melhor intenção, mas sem a informação do que é importante, do que é necessário. Como se vai perguntar o que é fundamental, se nem se discute. Não os culpo, mas é preciso mudar.

O Patric nunca se privou de nada. Quando quer ir a um lugar, sempre damos um "jeitinho". Mas é claro que lugares acessíveis oferecem mais conforto e segurança.

E o que é um lugar acessível?

Eu já perdi as contas de quantos lugares liguei para me informar sobre o assunto é me responderam: "O espaço é acessível para cadeirante sim, só tem um degrau pequeno na porta, mas nossa equipe ajuda a subir" ou ainda "Sim, temos acessibilidade. Os degraus são baixos e curtos".

A acessibilidade vai muito além. Rampas e pisos térreos são importantes, mas a angulação da rampa também é importante. Rampas muito íngremes também demonstram que para subir (principalmente), o cadeirante precisará de auxílio.

Mas e se um cadeirante quiser ir ao banheiro? O sanitário também precisa ter essa adaptação. E adaptação de verdade. Não só com porta mais larga. Barras, pias e vasos sanitários em posições e alturas adequadas. Sem falar no espaço dentro do banheiro. Saiba mais aqui

Os corredores e os espaços entre as mesas precisam ser mais amplos, claros. E as mesas? Dependendo dos pés de sustentação e da altura das mesas a cadeira no entra. É preciso dar um novo "jeitinho" para se aproximar, chegar mais perto.

Por isso falta informação. Falta sim. Mas falta sobre tudo a criação dessa cultura inclusiva, com espaços planejamos para atender os deficientes (todos eles e não só os cadeirantes). 

Leia sobre o Parque Ecológico inclusivo em São Bernado do Campo.


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