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27 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DA SURDOCEGUEIRA

27 DE JUNHO - DIA MUNDIAL DA SURDOCEGUEIRA
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jun. 27 - 2 min de leitura
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O dia Mundial da Surdocegueira é comemorado em 27 de junho, dia do nascimento da escritora Hellen Keller, uma escritora e ativista social norte-americana, nascida no estado de Alabama, EUA. Cega e surda formou-se em filosofia e lutou em defesa dos direitos sociais, em defesa das mulheres e das pessoas com deficiência. Foi a primeira pessoa cega e surda a entrar para uma instituição de ensino superior. Ela era filha de Kate Adams Keller e de Arthur Keller, que foi capitão do Exército dos Estados Confederados da América. Aos 19 meses, ficou cega e surda por causa de uma doença que hoje acredita-se ter sido escarlatina ou meningite, mas na época era chamada de febre cerebral.

Helen Keller aprendeu a falar aos dez anos. Anne ensinou Helen a “ouvir”, colocando seus dedos sobre sua garganta, lábios e nariz. Associava vibrações e palavras. Seu tato se desenvolveu a um patamar sofisticadíssimo, capaz de diferenciar as mais sutis diferenças. Ficou proficiente em braille e em linguagem de sinais na palma da mão e apesar dessas deficiências, tornou-se uma grande escritora e conferencista.

Aprender a falar foi um desafio maior, que Hellen encarou tocando os lábios e a garganta de quem estivesse falando. Ela conseguia sentir como os lábios se movimentavam e a garganta vibrava. Ao mesmo tempo, alguém soletrava as palavras sendo ditas.

De inteligência brilhante, Helen se formou no Radcliffe College em 1904 e passou a redigir artigos que falavam sobre a cegueira, para revistas. Escreveu também vários livros sobre sua vida, entre eles A história da minha vida (1903) e O diário de Helen Keller (1938).

Em 1913 começou a fazer conferências, principalmente para a Fundação Americana para Cegos. Como a maioria das pessoas não conseguia entender o que ela falava, Helen levava outra pessoa para repetir suas palavras à plateia.

Hoje, para se comunicar com uma pessoa surdacega, utiliza-se o método Tadoma, comunicação em que a pessoa surdo-cega coloca o polegar na boca do falante e os dedos ao longo do queixo. O meio de três dedos, muitas vezes caem ao longo bochechas do falante com o dedo mindinho pegar as vibrações da garganta do falante


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