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Vamos refletir pela posição inversa ?

Vamos refletir pela posição inversa ?
Jacson Marçal
ago. 26 - 3 min de leitura
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Vamos refletir pela posição inversa ?

Quantas Mamães e Papais não sofrem diariamente com seus filhos TEA,TDA,TDAH, etc...?

O que sabemos até o momento para apoiá-los? Com a perspectiva cada vez maior no diagnóstico dos quadros de Autismo, percebemos a presença do FAA entre pais de autistas, quando são pressionados diariamente pelo tratamento de seus filhos, são levados a preocupação do futuro de seus bebês, são afetados de todos os lados pelo despreparo social, gastos e mais gastos com terapias, muitas vezes sem o devido apoio psicopedagógico, com estudo recente pela universidade de Stanford se fazendo de técnicas como o Broad Autism Phenotype Questionnaire, começamos a observar a presença de traços específicos em mamães e papais de autistas, evidenciando maior prevalência do então denominado FFA.

Com a ampliação destes estudos foi descoberto que pais ou irmãos de crianças que possuem TEA (Transtorno do Espectro Autista) também apresentam características comportamentais semelhantes a estas crianças, mas não preenchem os requisitos mínimos para serem diagnosticados com o transtorno. Este quadro é denominado de FAA (Fenótipo Ampliado do Autismo) corroborando para teorias de hereditariedade na qual o transtorno pode ser passado geneticamente dos pais para os filhos. As primeiras pesquisas encontradas sobre FAA são de 1991.

Nessa época, o autismo era entendido como um distúrbio psicológico caracterizado por problemas de relacionamento ou problemas afetivos envolvendo os familiares. Atualmente, com o avanço da ciência e tecnologia, entende-se que o transtorno possui uma base neurobiológica complexa e hereditária.

Estudos apontaram que algumas expressões das crianças com TEA, também estavam presentes em parentes próximos das crianças, como pais ou irmãos. Porém as expressões e características encontradas nas famílias se apresentam de forma mais leve, não diagnosticando o transtorno de forma completa. A prevalência do transtorno nas famílias varia de 12 a 30% e os pais do sexo masculino apresentam mais características do que as mães, dentro desse aspectos mamães e papais de autistas são mais propensos a apresentarem pioras em quadros sociais.

Alguns psicólogos começam a associar o FAA a dificuldade de aceitação dos papais em comparação as mamães, dentro dessa característica é aconselhável em ambos os casos que papais e mamães recebem atendimento psicológico logo após a descoberta do autismo em seu meio, iniciando um apoio terapêutico para blindar estados presentes em pessoas que convivem com Autistas. Sintomas presentes no FAA: Agitação,
Recuo Social,
Rigidez,
Ansiedade,
Nervosismo com o Autista,
Pensamentos negativos,
Inquietude, Podendo oscilar de leve para médio. @jacsonfier @teaterapias Psicologia: Teoria e Pesquisa
Jul-Set 2015, Vol. 31 n. 3, pp. 285-292


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