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Uma visão Autística de todo o caos em que vivemos, todas as escolhas e aparências que não justificam suas próprias opiniões, do real valor da vida para a humanidade.

Uma visão Autística de todo o caos em que vivemos, todas as escolhas e aparências que não justificam suas próprias opiniões, do real valor da vida para a humanidade.
Jacson Marçal
mar. 26 - 3 min de leitura
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Uma visão Autística de todo o caos em que vivemos, todas as escolhas e aparências que não justificam suas próprias opiniões, do real valor da vida para a humanidade.


Estamos em um momento onde a soma de vidas perdidas são colocadas em comparação de vidas a se perder, perder mais vidas seria diferente de perder menos vidas, a escolha de uma quantidade possa ser considerada uma mera essência da escolha de quem vive ou quem morre. Eu descendente de Judeu não consigo entender o valor que essa tal vida ganhou perante a atual sociedade que se consome entre os diálogos perdidos, entre as incoerências de suas atitudes, seria a vida algo fútil para atual humanidade?


Não sei dizer, não sei mensurar o descaso que o valor de uma vida seja colocada em comparação por suas comorbidades, por suas características únicas que lhe afetam, o simples modo de viver passa a ser importante apenas para quem esteja com sua saúde aparentemente em dia, que seja mais novo ou mais atlético, o valor da saúde física é mais importante que a saúde mental, o que mais alerto que vemos se perder em meio ao caos que se alastra em todas as nações.


A Saúde mental de alguém que não esteja em seus 100% de vida plena é algo a ser avaliado, pela qualidade substancial de quem vive o seu momento lúdico, uma ilusão de ser forte, de ser vivo ou de ser surreal, sua sanidade deixa de ser necessária a igualdade não se faz presente pois a tal equidade que sempre defendo não mais se faz presente em uma sociedade doente, classificatória, em plena decadência vejo o mundo se matar pelas próprias mãos, pelas próprias palavras pelos próprios atos, uma seleção natural ou uma mera incapacidade real de se colocar no lugar do próximo.


Quando foi que a vida passou a ser meramente associado a números? Quando foi que a morte se tornou apenas estatística comparativa? Quando foi que as pessoas deixaram de dar valor para sua vida? Quando foi que a sua vida passou a valer mais que as outras?


Salve o papel higiênico, deixe os idosos morrerem, doenças autoimunes tem data cronológica definida, diabetes foi sua culpa, problemas respiratórios são causas de sua incapacidade imunossupressora ou não me culpe pela sua baixa imunidade, culpe mais as pessoas pois não conseguira lhe colocar na própria balança da seleção natural da vida. Sabe o que lhe difere dos demais? Talvez possa lhe dar algumas pistas, todos que viveram mesmo que com sofrimento de tentar se superar não terão o peso na consciência de esquecer de você, mesmo que você não pense no próximo o próximo sempre pensará em você.


Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.


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