Precisamos mesmo falar em inclusão?
Inclusão é um termo que em nosso mundo ideal cairá em “desuso” e assim espero!
Quando isso ocorrer será porque já rompemos todas as barreiras arquitetônicas e atitudinais referente ao acesso das pessoas com deficiência em locais de lazer, prédios públicos, escolas, clubes, mercado de trabalho, no dia-a-dia em geral. Mas ainda temos um longo caminho pela frente.
Estamos longe de dizer que não há diferença entre a escolha de um cargo de direção de uma grande empresa, no momento de promover um cadeirante, ou alguém que não necessita de uma cadeira de rodas. Estamos longe de dizer que alguns diretores e professores não se incomodam em ter uma criança com autismo em sala de aula.
Estamos longe de dizer que alguns editores de vídeo não se enlouquecem ao saber que precisam incluir uma janela de libras em conjunto a uma legenda para seus vídeos. Já escutei de um Diretor de Comunicação: Optamos por não “poluir” o vídeo com “muita informação”.
Acharam isso absurdo? E ouvir: “Não queremos este tipo de criança aqui”. De um dono de Buffet Infantil, ao ouvir sobre a necessidade do lazer para crianças com deficiência?
Pois é... tudo isso poderia ser passado, mas não é... Isso acontece diariamente em plenos tempos de “Rells e Tic Toc”, onde para ter acesso à informação bastam segundos.
Mas não desistimos!
Um dia não precisaremos utilizar a palavra inclusão, pois já faremos parte da sociedade e aí sim, nosso mundo, pelo menos neste aspecto, estará muito mais próximo de ser aquele “mundo ideal”.
Shirley Ordonio