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Relato de uma mãe à procura de ajuda para encontrar a cura de uma filha

Relato de uma mãe à procura de ajuda para encontrar a cura de uma filha
Ana Maria Moreira
out. 27 - 24 min de leitura
010

A procura da CURA da Nina

 Relato de uma mãe à procura de ajuda para encontrar a cura de uma filha (MARINA MOREIRA NUNES)

ATUALIZADO EM 25/10/2020

01 – Dados sobre a Marina

A Marina (Nina) nasceu de 37 semanas e 4 dias, em 26/03/2013 (atualmente com 7 anos) de parto cesárea por minha escolha, apesar de ter entrado em trabalho de parto.

Nascida na Maternidade Santa Úrsula em Vitória/ES, às 17:55hs, sem interferências durante o parto. Pesava 2,805 kg e media 46 cm.

A única coisa que nos chamava a atenção na Nina era um sinal em cima do bumbum... tipo uma espinha na base da coluna.

Na primeira consulta ao médico PEDRIATRA de rotina, meu esposo e eu fizemos questão de mostrar o sinal a ele, no entanto ele não deu muita importância e nos relatou que não era nada preocupante, apenas um “sinal de nascença”.

Fizemos acompanhamento com idas mensais ao pediatra até o primeiro ano de vida da Nina. Todas as vacinas dela estavam em dia. Seu desenvolvimento motor sempre foi dentro do esperado para cada faixa etária e as taxas e exames solicitados eram normais, sempre dentro dos parâmetros médicos.

 

02 - Novembro e Dezembro de 2014 - Primeira internação (21 dias – primeira meningite)

Devido a uma forte chuva na grande Vitória- ES, em novembro de 2014, Nina e eu ficamos ilhadas. Tivemos que abandonar o veículo que estávamos, pois, a água da chuva já estava entrando no carro. O lugar mais próximo e seguro que encontramos para passar a noite foi um MOTEL.

Ficamos hospedadas em um quarto de 21hs até as 09hs do dia seguinte. Nessa noite tomamos banho no local, usando a banheira e depois dormimos. Quando o dia amanheceu, conseguimos retornar para a nossa casa.

Três dias após esse ocorrido, a Nina acordou apresentando febre alta e vômitos. Meu esposo e eu a levamos para a emergência do hospital Vitoria Apart e ela foi diagnosticada com meningite.

Como os médicos não sabiam se tratava de meningite bacteriana ou viral e também por estarmos vivendo um suto de meningite viral na cidade, inicialmente Nina ficou internada 07 dias em isolamento na UTI, tomando antibióticos via venosa e aguardando os resultados dos exames.

Após o recebimento do resultado, foi descoberto que a meningite era bacteriana, causada por uma bactéria chamada PROTHEUS. Daí foram mais 14 dias internada em um quarto na enfermaria Asa Monteiro Lobato, no mesmo hospital, com antibióticos venosos até o final do tratamento.

Não temos certeza se o fato de termos ficado ilhadas por causa da enchente (tendo contato com a água suja) ou de termos dormido no motel tenha sido a causa inicial da meningite, mas é uma hipótese...

03 – Janeiro de 2015 -  Pós recuperação da meningite começamos a procurar especialistas pra verificar como essa bactéria havia chegado até a meninge. Foi aí que pela primeira vez fomos a um neuro pediatra que nos solicitou uma ressonância magnética da coluna para verificar o que era aquele sinal em cima do bumbum (que parecia uma espinha na base da coluna).

Descobriram então que se tratava de uma fístula epidural (MIELO MENINGOCELE OCULTA) e a conclusão do neuro foi que a bactéria havia entrado por este canal.

Após esta conclusão foi solicitada pelo neuro uma cirurgia para a correção (retirada desta fístula) para evitar que novas bactérias entrassem pelo mesmo canal.

 

04 – Maio de 2015 (Segunda Internação – 01 dia)

Com todos os exames solicitados já feitos e com a Nina saudável, a cirurgia foi agendada e ocorreu no dia 15/05/2015 no Vitoria Apart Hospital. A cirurgia foi denominada de Correção da Fístula subcutânea lombar. A cirurgia foi realizada pelo Neurocirurgião.

Nina permaneceu um dia na UTI e foi liberada com o uso de Cefazolina profilático e Cefalexina por 7 dias (CIRURGIA 01)

05 –  Novembro a Dezembro de 2015 (Terceira Internação - 28 dias)

Novamente em um sábado de novembro (14/11) Nina acordou febril e vomitando. Prontamente a levamos ao Pronto Socorro do Hospital Vitória Apart onde constataram após exames, novamente MENINGITE.

Internaram-na em um quarto com o diagnóstico de meningite asséptica. Neste período realizaram tratamento com antibióticos para a meningite.

Ainda internada para combater a meningite, foi realizada mais uma intervenção cirúrgica, em 04/12/2015 - Recessão de 2 lesões distintas intra durais - PROVÁVEL CISTO DERNOIDE. Cirurgia realizada pelo Neuro PEDIATRA.

Nina permaneceu de 04 a 09/12 na UTIP e retornou ao quarto na enfermaria Asa Monteiro Lobato, no mesmo hospital.

Mantendo antibióticos venosos por 03 dias CEFTRAXONA, 02 dias de MEROPENEM, 19 dias de CEFEFIME e 10 dias de VANCOMICINA (em conjunto com CEFEPIME). Neste período iniciou-se o uso de corticoide venoso com a dose máxima permitida (CIRURGIA 02).

No dia 09/12/2015 a Nina foi liberada para voltar para casa com uso de corticoide em redução.

06 – Dezembro de 2015 a Janeiro de 2016 (Quarta Internação - 32 dias)

Com 5 dias após a alta hospitalar, em casa a cirurgia rompeu-se espontaneamente liberando secreção escura fétida. Retornamos às pressas com a Nina para o Pronto Socorro do Hospital Vitoria Apart onde submeteram-na a mais uma abordagem cirúrgica em 14/12/2015 - Cirurgia de desbridamento de ferida operatória assim como drenagem e empiema epidural.

Reiniciado antibiótico venoso, VANCOMCINA e MEROPENEM por 04 dias, após estes dias CEFEPIME e AMPICILINA. Foi detectada infecção no músculo, sangue e osteomielite por PROTHEUS MIRABILIS, ENTEROCOCCUS FAECIUM e MORGANELLA MORGANI (CIRURGIA 03)

Nina permaneceu internada na UTIP entre os dias 14 a 18/12/2015. Após este período foi transferida para um quarto na enfermaria Asa Monteiro Lobato, no mesmo hospital.

Continuou sendo tratada com antibióticos até 15/01/2016, recebendo alta hospitalar com indicação de 16 dias HOME CARE (até 01/02/2016), dando continuidade aos antibióticos AMPICILINA e CEFTAZIDIMA – totalizando assim 78 dias de antibioticoterapia seguidos. Continuando uso de corticoide em redução neste período.

06 – Fevereiro a Maio de 2016 (Quinta Internação - 150 dias)

No dia 02/02/2016 (um dia após a aplicação da última dose do antibiótico em casa pelas enfermeiras do HOME CARE), Nina teve febre muito alta e muita dor de cabeça. Apresentou vômito, bem como perda da visão e da fala.

Fomos novamente para o Pronto Socorro do Hospital Vitoria Apart e lá foi constatado pelo Neuro Pediatra a seguinte situação:

  • Crânio: Hidrocefalia. Moderada dilatação hipertensiva do sistema ventricular supratemporal, com sinais de transudação licorica notando-se pequena dilatação do quarto ventriloco. Mínimo realce pelo contraste da PIAMATHER, na fossa posterior, podendo estar relacionado com meningite.
  • Coluna: Nova infecção e terceira meningite. Coleção de paredes espessas que se impregnam pelo contraste na região para vertebral posterior à direita nível L1, L2 e L3, volume estimado de 5 cm3, notando-se outra coleção menor a nível de L5 a direita. Saco dural com conteúdo espesso e heterogêneo compatível com processo inflamatório infeccioso.

Realizada cirurgia de EMERGÊNCIA no mesmo dia (02/02/2016) pelo Neuro Pediatra para instalação de DVE (DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA). Observado LCR Hipertensivo e turvo e drenagem de abcesso paravertebal. (CIRURGIA 04 e 05)

Após as cirurgias, Nina retornou para UTI reiniciando assim antibiótico venoso MEROPENEM e VANCOMICINA e Corticoide em dosagem máxima.

Ainda internados na UTIP, no dia 16/02/2016 foi realizado o procedimento cirúrgico para retirada da DVE (DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA) pelo Neuro  (CIRURGIA 06)

Nina recebeu alta da UTIP no dia 18/02 e foi para um quarto na enfermaria Asa Monteiro Lobato, no mesmo hospital.

No dia 30/04/2016 foi realizado o procedimento cirúrgico para instalação da DVP (DERIVAÇÃO VENTRÍCULO-PERITONEAL) pelo Neuro (CIRURGIA 07),

Após este procedimento, Nina retornou para a UTIP permanecendo lá até o dia 09/05/2016 e retornando para um quarto na enfermaria Asa Monteiro Lobato, no mesmo hospital, com todos os antibióticos e corticoide em dose máxima, permanecendo internada até 30/05/2016.

 

07 – Março 2017 (Sexta Internação - 20 dias)

Depois deste longo período de tratamento, cirurgias e internações da Nina (TOTALIZANDO 07 MESES HOSPITALIZADOS E COM ANTIBIOTICOS E CORTICOIDES INITERUPTOS), ela passou quase 01 ano sem internações (Junho de 2016 a Março de 2017), mas sempre com acompanhamentos neurológicos e realizando várias ressonâncias para acompanhar as infecções que se mantiveram contidas neste período.

No início de março de 2017, Nina teve uma gastroenterite que aumentou e muito seu PCR (Proteína C Reativa) e precisou ser internada às pressas no Hospital Vitoria Apart - ASA Monteiro Lobato.

Neste período a Nina estava sendo medicada por meio venoso, com CEFTRIAXONE, porém devido a evacuação constante e vômitos, seu sódio caiu muito e ela teve crise convulsiva. Como já estava internada, foi transferida do quarto para a UTI do mesmo hospital no dia 08/03, ficando lá por 10 dias até regularização do sódio (neste período retornou com o uso de corticoide venoso). No dia 18/03 voltou para o quarto na ASA Monteiro Lobato. Nina teve alta hospitalar no dia 22/03/2017, sem medicação a tomar.

08 –  Agosto a Setembro de 2017 (Sétima Internação - 19 dias)

No dia 29/08/2017 constatamos que a cicatrização nas costas da Nina estava visivelmente aumentada, o que nos levou novamente ao hospital – Pronto Socorro do Vitoria Apart.  Realizamos nova ressonância e constatou-se a infecção novamente.

Na ocasião nós perdemos o plano de saúde da empresa onde meu esposo trabalhava e como o hospital não atendia nosso novo plano de saúde para internação, Nina foi encaminhada ao hospital do SUS onde ficou internada tomando antibiótico de forma oral (OXACILINA) e o abcesso drenou espontâneo em agosto de 2017 (coletaram SUABE e o resultado foi novamente positivo para PROTHEUS MIRABILIS).

Neste Período Nina estava internada no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (Vitoria ES) e sendo atendida pelo Neuro Cirurgião Pediatra do local.

Nina recebeu alta hospitalar em 17/09/2017 com indicação de uso de antibiótico de maneira oral. Assim foi feito e até agosto de 2018 prosseguimos controlando a infecção com o antibiótico CIPROFLOXACINO oral.

NAO HOUVE CIRUGIA NO ANO DE 2017 SOMENTE INTERNAÇÃO.

09 – Julho a Agosto de 2018 (Oitava Internação - 22 dias)

Em 27/07/2018, por ordens médicas, o antibiótico oral foi suspenso.

No dia 30/07/2018 novamente a Nina foi internada no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória devido ao aumento da tumoração no local da cicatriz da cirurgia e dores de cabeça.


Fotos de 13 e 14/08/2018

No dia 02/08/2018 Nina voltou a tomar antibiótico oral CIPROFLOXACINO e foi submetia a abordagem cirúrgica realizada pelo Dr Fernando Leal no dia 14/08/2018. (CIRURGIA 08)


Fotos de 15 a 20/08/2018

Após a cirurgia Nina reagiu bem e teve alta hospitalar em 21/08/2018. Foi recomendado manter uso do antibiótico oral CIPROFLOXACINO por mais 10 dias.

10 –  Setembro a Outubro de 2018 (Nona Internação - 03 dias)

No dia 28/09/2018, devido a dores de cabeça, retornamos com a Nina ao hospital. Desta vez fomos ao hospital Meridional – Cariacica ES (por indicação do médico que nos atendeu no Pronto Socorro SAMP em Laranjeiras Serra ES).

Foram realizados exames de ressonância e identificado retorno da infecção. Nina permaneceu internada até o dia 02/10/2018, onde recebeu alta para procurar o Neuro Cirurgião Pediatra do Hospital Infantil que já a acompanhava e continuaria conduzindo o caso.

11 – Outubro de 2018 (Décima Internação - 07 dias)

No dia 02/10/2018 fomos até o Pronto Socorro Público Milena Gotardi – Vitoria ES para sermos atendidos pelo Neuro Cirurgião Pediatra. Foi orientado então que Nina fosse internada para nova abordagem no local.

Durante a internação, a lesão lombar rompeu de maneira espontânea durante o banho, eliminando uma secreção espessa e amarelada, com melhora da dor posteriormente.

No dia 04/10/2018, já internada na enfermaria cirúrgica do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, Nina foi operada pelo Neuro Cirurgião Pediatra, que realizou drenagem do abcesso lombar e conforme indicação da infectologia, iniciou antibióticos venoso CEFEPIME E VANCOMICINA. (CIRURGIA 09).

Durante a cirurgia foi coletado material da secreção e o resultado foi positivo novamente para PROTEUS MIRABILIS e ACINETOBACTER.

No dia 09/10/2018, Nina recebeu Alta hospitalar. Foi receitado o uso do antibiótico oral BACTRIM por mais 10 dias.

12 – Outubro de 2018 (Décima Primeira Internação - 07 dias)

No dia 24/10/2018, mais uma vez foi visivelmente constatada uma alteração na cicatriz da coluna lombar, que se rompe e drenou novamente uma secreção purulenta, evidenciando assim novo processo infeccioso. Levamos a Nina ao pronto Socorro público (Milena Gotardi) para novamente sermos atendidos pelo Neuro Cirurgião Pediatra.

Foto de 26/10/2018

No dia 27/10/2018 fomos transferidos do Pronto Socorro Público Milena Gotardi para a enfermaria cirúrgica do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, onde sob conduta médica do Neuro Cirurgião Pediatra foi mantido o antibiótico oral BACTRIM e coletado SUABE da secreção, cujo resultado foi negativo.

No dia 30/10/2018 repetimos a Ressonância Magnética e no dia 31/10/2018 Nina recebeu Alta hospitalar. Foi receitado o uso do antibiótico oral SULFAMETOXAZOL e CLIMETOPRIMA por mais 30 dias.  Foi solicitado pela pediatria o uso de Ácido fólico por 30 dias.

13 – Novembro de 2018 a Junho de 2019 (07 meses - período sem medicamentos, sem cirurgia e sem internações)

Como orientado após a última internação, os antibióticos SULFAMETOXAZOL e CLIMETOPRIMA foram suspensos em Novembro de 2018. Nina ficou sem nenhuma infecção, medicamentos ou cirurgia até junho de 2019. Monitoramos neste período mensalmente com ressonâncias e não foi identificada nenhuma infecção.

 PERÍODO SEM INFECÇÃO

14 – Julho de 2019 (Décima Segunda Internação - 17 dias)

No dia 04/07/2019, novamente constatamos uma alteração na cicatriz da coluna.

No dia 06/07/2019, Nina teve dor de cabeça, então a levamos ao pronto Socorro do Hospital Vitoria Apart onde foi realizada nova Ressonância Magnética e constatado novo processo infeccioso. Nina foi internada na ASA Monteiro Lobato iniciando antibiótico venoso BACTRIM e CEFTREAXONA.

No dia 08/07/2019, já internada, houve mudança nos antibióticos, sendo estes substituídos por VANCOMICINA e CEFEPIME.

No dia 10/07/2019, Nina submeteu-se a mais um procedimento de drenagem do abcesso realizado pelo Neuro do hospital, permanecendo 1 dia na UTI para recuperação pós-operatório. (CIRURGIA 10)

No dia 11/07/2019, Nina retornou ao quarto da ASA Monteiro Lobato, continuando neste período com os mesmos antibióticos.

No dia 22/07/2019 Nina recebeu alta hospitalar, sendo receitado o uso do antibiótico oral DOXICLINA por 07 dias e BACTRIM por 30 dias.

IMPORTANTE: O antibiótico DOXICLINA fez muito mal à Nina. Ela vomitava toda manhã.

15 – Julho a Agosto de 2019 (Décima Terceira Internação - 22 dias)

No dia 29/07/2019, ainda fazendo uso de antibiótico oral BACTRIM, e com os pontos da última cirurgia, outra vez constatamos uma alteração na cicatriz da coluna. Levamos a Nina até o pronto Socorro público Milena Gotardi para novamente sermos atendidos pelo Neuro Cirurgião Pediatra o mesmo que acompanha ela.

No dia 31/07/2019 fomos transferidos do Pronto Socorro Público Milena Gotardi para a enfermaria INFECTO do Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória, onde sob conduta médica do Neuro Cirurgião Pediatra, permanecemos com os antibióticos BACTRIM até 08/08/2019. Foi agendada nova abordagem cirúrgica para o dia 05/08/2019.

No dia 05/08/2019, Nina submeteu-se a mais um procedimento de drenagem do abcesso realizado pelo Neuro da mesma equipe do Neuro que a acompanha , retornando à enfermaria INFECTO após o término do procedimento. (CIRURGIA 11)

Neste procedimento identificaram, além do PROTHEUS MIRABILIS, a bactéria ENTEROBACTER.

Após o resultado das bactérias, em 09/09/2019 foram trocados os antibióticos para CEFTRAXONA venoso.

No dia 20/08/2019 Nina recebeu alta hospitalar, sendo receitado o uso do antibiótico oral CIPROFLOXACINO por 30 dias.

15 – Setembro a Outubro de 2019 (Drenagem espontânea do abcesso 4 vezes em 1 mês – em casa sem internação)

Em 25/09/2019 novamente começou a reinfectar – dando para notar, sob a cicatriz da cirurgia, a elevação do abcesso.

 O abcesso drenou espontaneamente 04 vezes entre os dias 25/09/2019 a 29/10/2019 – com uso de antibiótico (CIPROFLOXACINO) oral e sem internação.

16 – Novembro de 2019 (Décima Quarta Internação - 11 dias)

No dia 03/11/2019 Nina internou-se no Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória para uma cirurgia mais profunda, e esta foi realizada no dia 04/11/2019 sob conduta médica do Neuro Cirurgião Pediatra  e com monitoração.

Foi realizada uma limpeza intracanalar e verificada a não possibilidade de remoção da CAPSULA (Biofilme onde estão alojadas as bactérias) devido a mesma estar alojada no sistema nervoso central e enraizada no mesmo.

Segundo informações do neurologista da Nina, no momento da cirurgia, ele dessecou tudo que foi possível, porém haviam locais evidentes onde a capsula estava presente e não foi possível retirar, pois o monitoramento acusava perda de movimentos quando se mexia naquele local. Nina ficou hospitalizada – internada até 14/11/2019 com antibiótico oral CIPROFLOXACINO, e sem a cicatrização completa. Quando recebemos alta, realizamos nova ressonância e identificamos que a coleção de bactérias havia retornado. (CIRURGIA 12)

No dia 27/11/2019, após retirar os pontos e com a ressonância identificando novamente uma nova colonização, foi sugerido ampliar os antibióticos. Foi então que começamos a usar 02 antibióticos SULPA e CIPRO, controlando assim a infecção.

17 – Dezembro de 2019 até Março 2020 (Uso de antibiótico em casa)

Neste período foi sugerido pela INFECTOLOGISTA retirar novamente um dos antibióticos. Permanecemos então apenas com o SULFA até maio de 2020, porém em fevereiro de 2020, ainda com uso do Antibiótico oral, repetimos a ressonância e novamente havia coleção de bactérias, sendo estas visivelmente aparentes sob a cicatriz da coluna.

No dia 26/02/2020 o abcesso iniciou novamente o processo de drenagem espontânea, repetimos a Ressonância Magnética no dia 07/03/2020 e retornamos ao Neuro que constatou retorno do processo infeccioso.

Até o dia 30/03/2020, mantemos o uso do antibiótico oral SULFA. Nina permanece em casa com curativo sem nenhuma queixa. (Iniciamos isolamento social devido a pandemia do COVID-19).

No dia 07/04/2020 recebemos a notícia, que devido a pandemia do COVID-19 iriamos aguardar mais um tempo até a próxima cirurgia.

A ferida permaneceu de março até dia 14/04/2020 drenando espontaneamente e se fechando aos poucos dia após dia, sendo que no dia 15/04/2020 amanheceu completamente fechada.

No dia 05/05/2020 (em casa – isolamento social e com antibiótico) ela acordou um pouco indisposta, molinha (disse q não estava aguentando o corpo - tipo quando estamos com pressão baixa) dei um café da manhã reforçado e ela melhorou.

Após o almoço está reclamando um pouco de dor abdominal, que poderia também não ser nada (ou gases, sei lá), relatamos o fato ao neuro... Continuamos com Antibiótico oral SULFA, a noite já estava normal, sem queixa , verificamos o local da cicatrização e percebemos que havia voltado a inchar, apresentando vermelhidão e nitidamente aparentando que novamente ia se romper.

No dia 06/05/2020 amanheceu drenando, sem queixas!

No mês de maio a cicatrização foi como de costume, fechando gradualmente, e curativos sendo trocados entre dois e três dias, no dia 05/06/2020 amanheceu co, sem completamente fechado, sem queixas, até o dia de hoje permanece fechado e  sem curativos!

IMPORTANTE: No dia 20/06/2020 fizemos uma bateria de exames de sangue a pedido da infectologista, e devido a estarmos a quase 1 ano (com antibióticos consecutivos – iniciou em julho de 2019) e as taxas encontradas nos exames estão todas dentro dos limites.

Em 24/06/2020 retornamos no neuro e foi solicitado uma nova ressonância a qual iremos agendar.

Estavamos aguardando nova abordagem cirúrgica, inicialmente agendada pelo Neuro Cirurgião Pediatra para abril de 2020 porem cancelada devido a pandemia do COVID-19.

Nessa nova abordagem, ele irá novamente até o local onde está a capsula e em conjunto com a Doutora responsável pela Cirurgia Plástica do Hospital Infantil Nossa Senhora da Graça do ES – ela também é responsável pelo comitê de curativos daqui, e se propôs em realizar o teste com um curativo de pressão negativa após a abordagem cirúrgica.

A intenção inicial da equipe médica será manter a Nina por mais tempo sem infecções, uma vez que para retirar a capsula e terminar com este processo infecciono de vez, ela perderia os movimentos das pernas e desencadearia problemas no controle das funções fisiológicas. Por esse motivo, nós, os pais da Nina, optamos por uma decisão de Qualidade de Vida, e seguiremos firmes e esperançosos até que a ciência evolua ou até conseguirmos a ajuda de infectologistas que possam estudar o caso dela e nos orientar quanto aos métodos que consigam destruir e eliminar a estrutura desta capsula, matando todas as bactérias contidas neste local.

Neste Período fomos agraciados com uma doutora IMUNOLOGISTA que esta nos ajudando a tentar achar falhas no sistema imunológico da Nina, porem ate o presente momento já realizamos inúmeros exames de sangue e tudo está dentro dos parâmetros aceitáveis... fizemos um exame de granulomatosa em São Paulo, que deu negativo também.

Agora em outubro continuamos com antibiótico SULFA duas vezes ao dia em casa, e com a infecção controlada, iremos repetir a ressonância no inicio de novembro, e novamente refazer exames de sangue para acompanhar as taxas.

PRECISAMOS SIM DA AJUDA DE TODOS!

Precisamos descobrir uma maneira de acabar com esta capsula, biofilme... estas bactérias unidas... um método de quebrar esta cadeia, deixando-as sem nutrientes e fracas, a ponto do corpo eliminá-las sozinha, entre outras coisas. Precisamos de qualquer alternativa que nos livre de intervenção cirúrgica para removê-la, pois os especialistas nos deram a opção de retirar esta capsula para acabar com a infecção, porém a remoção total da capsula implica em perda de movimentos das pernas além de possível disfunção na bexiga entre outros.

Temos consciência das limitações da ciência na data de hoje, para nos ajudar quanto a este caso, porém temos fé que a Nina pode ser curada sem que pra isso ela fique com sequelas e passe o resto da vida sem o movimento das pernas... Numa cadeira de rodas.

Temos a esperança de que essa mensagem chegará nas mãos de alguém que possa ter a resposta que procuramos... Alguém que consiga acabar com essas bactérias de vez, sem comprometer o sistema nervoso da Nina.

Se encontrarmos essa pessoa, vamos ao seu encontro, esteja ela onde estiver... Em qualquer parte desse planeta.

Não vamos medir esforços para fazer o que for preciso e dar uma vida plena, feliz e saudável para a nossa querida Nina.

Quem é mãe ou pai e ama seus filhos, entende o que estamos sentindo. Estamos dedicando a nossa vida a encontrar a cura da nossa filha.

Precisamos de pessoas realmente envolvidas com a evolução da ciência e que contribua com a CURA da NINA, dando a ela a QUALIDADE DE VIDA E OPORTUNIDADE DE UM FUTURO SEM SEQUELAS!

Para contatos procurar:

Mãe: Ana Maria Moreira - (27) 981614712 – ana.com.vendas@gmail.com

Pai: Rodrigo Nogueira Nunes - (27) 992225353 - rodrigovit@gmail.com

Muito obrigada!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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