O título desta matéria foi a última frase da Gabriele, de seis anos. No dia quatro de fevereiro de 2001 (ano dos atentados nos EUA), o pai da Gabi se dirigia ao supermercado para comprar alguns itens para a semana, pois era domingo. No caminho ele e a Gabi encontraram um morador em situação de rua, que o pediu dinheiro. O pai combinou com a filha que compraria um alimento e na volta entregaria, ao que ela afirmou "Quem ajuda as pessoas é feliz".
Foram ao mercado, ao retornar, um motorista em alta velocidade e embriagado arrancou a Gabi dos seus braços. Diante desta encruzilhada, os pais da Gabi e o filho João Filipe inciaram um longo caminho de dor e esperança.
Três meses depois do acidente, decidiram criar um projeto social em sua memória, nascia então o Instituto Gabi.
Escolheram como público, as Pessoas com Deficiência Intelectual e Múltiplas. Iracema, mãe da Gabi, colocou todo seu conhecimento técnico como Psicopedagoga especializada em educação especial e definiram como missão a inclusão de Pessoa com Deficiência.
Ao longo de 21 anos, atenderam, orientaram e encaminharam centenas de PCD, proporcionando a melhoria na qualidade de vida de suas familias.
O Instituto Gabi enfrentou muitos desafios e dificulades. A pandemia foi o momento mais difícil, com muitas perdas, humanas e materiais, mas sobreviveu e até se fortaleceu. Hoje, está com o atendimento à Pessoa com Deficiência com força total, inclusive, com a inclusão de pessoas com espectro autista a partir de cinco anos.
O Instiutto Gabi é mantido com doações de pessoas e empresas, para conhecer e ajudar entre em www.institutogabi.org.br