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Mães Especiais Empreendedoras

Mães Especiais Empreendedoras
Conceicao Carneiro
abr. 6 - 4 min de leitura
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O mercado de trabalho é ingrato com as mulheres que optam por serem trabalhadoras e mães. Pelo menos esta é a análise do advogado e professor do Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas Jurídicas, Marcos Vinicius Poliszezuk, autor do artigo que publicamos abaixo. 

O texto traz dados do IBGE e da Catho On Line sobre a situação de empregabilidade das brasileiras. Sim, ainda ganhamos menos que os homens, embora isso seja inconstitucional. E ainda somos discriminadas na hora de disputar uma seleção – separadas em: com filhos e sem filhos – embora isso seja ilegal e imoral.

O importante de divulgar esse tipo de análise é contribuir para conscientizar as mulheres e os homens sobre a importância de romper antigos tabus. Apesar de todo o avanço tecnológico da pós-modernidade e de toda a revolução dos costumes, o peso da tradição ainda é grande na nossa sociedade. Ainda há quem defenda, nos dias de hoje, que lugar de mulher é em casa lavando, passando, cozinhando e criando os filhos.

Sem contar com aqueles que endossam afirmações absurdas como a de que as mulheres que tornam-se lideres e se destacam na profissão, masculinizam-se para competir de igual para igual com os homens! Talvez, diante de estatísticas como as apresentadas no artigo do professor Marcos, realmente existam mulheres que abrem mão da maternidade ou da feminilidade para mostrar que são tão capazes quanto os homens. No entanto, quem foi que disse que ser agressivo no mercado é prerrogativa masculina?

E quem disse que a agressividade ou a competitividade não são também características das fêmeas? Onde está escrito que para ser feminina tem de ser mãe? O problema com o preconceito, qualquer que seja ele, é que cria categorias e rotula as pessoas, confinando-as aos estererótipos, sendo que a diversidade é cada vez mais a norma no mundo, graças a Deus! Eu, particularmente, não quero ser igual, melhor ou pior que nenhum homem. E espero que nenhum deles queira ser melhor, pior ou igual a mim. Quero respeito nas minhas diferenças.

Embora haja esses exemplos inspiradores, a grande maioria deles vem das empreendedoras, pois dentro da carreira corporativa as chances da igualdade da mulher no mercado de trabalho perante os homens é ainda uma realidade distante. Assim, o questionamento é: há uma forma de reverter esse cenário?

Sim, há uma luz no fim do túnel que passa pela participação efetiva dos presidentes que precisam incluir, de fato, políticas de diversidade nas empresas. Se, ser mulher e mãe é um desafio para a inserção no mercado de trabalho, então imaginemos, uma mulher, mãe e ainda ter um ou mais filhos portadores de deficiências e/ou doenças raras?

As dificuldades começam com os gastos para tentar dar uma melhor qualidade de vida aos nossos filhos ou ir em busca de um diagnóstico assertivo para posterior tratamento.

Feito o diagnóstico, que nunca demora menos de 4 anos, em média, vem toda a carga de terapias ,multidisciplinares, extremamente importantes, mas que demandam uma dedicação integral da mãe, então me vem a pergunta: por que só a mãe? E o pai onde está inserido nesse processo?

A cultura machista preserva ao sexo masculino toda essa carga, que, que uma educação, é de responsabilidade só da mulher.
Entretanto vamos falar de um assunto ainda mais grave, segunda as estatísticas 80% dos parceiros/maridos saem em busca de novos relacionamentos, deixando pra trás , o filho concebido, sem apoio paterno e uma sobrecarga para a mulher.

Assim ser inserida no mercado de trabalho, para a ser impossível .
Diante das dificuldades vivenciadas, a mulher se resume a ser mãe, esquecendo toda a bagagem intelectual e toda a capacidade laborativa, suprimida em favor do filho e de uma maratona de insegurança e muitos NÃO.
Foi pensando nessa situação que um grupo de mulheres, as quais designamos Mães Especiais Empreendedoras, começaram a incentivar o empreendedorismo, claro levando em consideração as habilidades, o mercado consumidor, as necessidade de produtos e serviços carentes em cada localidade.
Como esse assunto é longo e demanda informações , passaremos a conversar acerca do assunto em outros oportunidades.
Toda segunda, estaremos abordando e orientando como empreender. 

Bom final de semana

Até Segunda!


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