Fenótipo ampliado do autismo (FAA) e suas características associativas que podemos observar em uma sociedade neurotípica.
Com o passar do tempo e o acompanhamento de pessoas autistas foi observado em seus familiares, pai, mãe, irmãos e até mesmo tios e avós, características únicas de ligação que poderiam deixar pessoas típicas bem próximas se não enquadradas em um padrão que se assemelhe com o autismo.
Dentro dessas avaliações começaram estudos mais aprofundados que pessoas próximas do círculo primário e secundário de autistas apresentavam características únicas além de possíveis estágios de regressão ou avanço mesmo estando presentes em um enquadramento psicológico e neuropsicológico de neurotípicos. Temos relatos de estudos que se iniciaram em 1991 relacionado ao padrão FAA esses estudos mostraram que familiares apresentavam padrões muito próximos em relação aos Autistas e suas características associativas.
Podemos observar que o FAA pode ser apresentado em padrões muito próximos ao TEA e que facilmente podemos confundir com TEA. Se o FAA não for apoiado devidamente familiares podem entrar em divergência, com isso todo apoio e conscientização deve reforçar pilares de que papais, mamães e demais familiares de uma sequência próxima a sua geração atual do autista.
Para uma comparação e entendimento amplo, temos o TEA que poderá ser desenvolvido a qualquer momento em uma transferência mesmo que de maneira genética e hereditária, fatores que muitas vezes passam despercebidos.
Algumas dessas características podem ser apresentadas como, rigidez, ansiedade, recuo social, pensamentos repetitivos e restritivos, agressividade e outras características a serem observadas logo no início. Logo cedo apresentando uma ou mais dessas características deve se iniciar uma investigação precisa com um bom psicólogo ou neuropsicólogo além de um possível tratamento direcionado com um psiquiatra ou demais profissionais que possam agregar, sendo muitas vezes necessário uma intervenção terapêutica, o diagnóstico com esses profissionais poderá ser feito por escalas avaliativas e várias dinâmicas, assim como é feito no autismo, porém com um direcionamento amplo.
Estudos apontam também que a falta de tratamento para pessoas que se enquadrem no FAA poderá ser um fator muito determinante para o apoio familiar de pessoas que já tenham um diagnóstico do TEA no meio familiar, além de existirem estudos que comprovam uma ligação com brigas, separações e diversos outros padrões que acarretam um desgaste familiar maior.
Familiares de autistas precisam de um direcionamento maior, assim como apoio constante terapêutico para iniciar um processo de blindagem que evite desgastes maiores quando se tem um enquadramento do FAA em seu meio.
Autista Savant – Nerocientista – Jacson Marçal - @jacsonfier no Instagram.