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Estudos apontam que autistas tem dificuldades para relacionar seu nome de certas palavras com a relação do ato

Estudos apontam que autistas tem dificuldades para relacionar seu nome de certas palavras com a relação do ato
Jacson Marçal
fev. 25 - 4 min de leitura
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Estudos apontam que autistas tem dificuldades para relacionar seu nome e o de certas palavras com a relação do ato de comunicação.

Sabe aquela dúvida que temos que o Autista estaria ou não ouvindo quando chamamos seu nome? Pesquisa mais recente mostra que Autistas ouvem o chamado, porém costuma não associar naquele momento seu nome ou palavras em um contexto amplo de comunicação, sendo assim o que muitas pessoas achavam necessidade de reforço para tentar repetir a utilização de seu nome para uma resposta diretiva não surtem efeitos dentro do espectro.

O autista consegue escutar o nome, porém dentro de uma divergência no seu processamento de  escalonamento poderá apresentar dificuldades para selecionar o seu próprio nome ou de objetos dentro de uma tentativa de socialização e comunicação.

Autistas verbais e não verbais tendem a ter muitas dificuldades em relacionar seu nome e palavras relacionadas ao ato de linguagem assim como a comparação de algo novo, conforme avaliações realizadas pelo Bioofeedback com base no eletroencefalograma (EEG), autistas tendem a ter dificuldades em filtrar certos sons e ruídos. Observamos que essa seletividade já se fazia presente pelo oposto aparente conforme ocorridos pela Misofonia, uma seletividade a sons que afetem ou gerem uma desordem maior no seu meio.

Sendo assim Autistas tendem apresentar dificuldades em relacionar a importância de sons que estão ao seu redor, essa dificuldade pode afetar sua interação social assim como estado de alerta para emergências.

O primeiro estudo a fazer isso, publicado em 2018, descobriu que os cérebros de adultos autistas respondem de maneira diferente a seus nomes do que as pessoas comuns. O novo estudo é o primeiro a explorar a resposta em pessoas com autismo verbais e não verbais, o que é crucial para o campo, diz Timothy Roberts , professor de radiologia da Universidade da Pensilvânia na Filadélfia, que não esteve envolvido no trabalho.

Os pesquisadores utilizaram do EEG para verificar as ondas cerebrais após o contato de resposta a chamadas de nomes e palavras, foi notado que um atraso significativo ocorre no cérebro de autistas, sendo que o cérebro identifica tais palavras, porém não consegue associar seu nome ou aquela palavra dentro do contexto atual, notamos atrasos de 200ms até 400ms.

Foram feitos testes para medir a capacidade do Autista em responder seu nome ou dentro de interações sociais com público maior, foi notado extrema dificuldade do Autista em observar características de associação ao seu nome, se tornando incomunicável quando colocados em meio a aglomerações.

As descobertas são importantes para os médicos e terapeutas que trabalham com autistas. diz Margot Taylor , diretora de neuroimagem funcional do Hospital for Sick Children em Toronto, Canadá, que não esteve envolvida na pesquisa.

“Pode ajudar se os terapeutas ou pessoas que fazem intervenções com autistas realmente entendam que eles realmente não se orientam normalmente pelos seus próprios nomes”, diz Taylor. “Essa é uma ação muito básica que todos nós pensávamos que as crianças fariam.”

Trabalhos futuros devem examinar a resposta do nome em bebês e crianças autistas. Também pode confirmar se a habilidade de processamento auditivo prediz a habilidade de linguagem. Nesse caso, os médicos podem usar avaliações neurais para avaliar se as terapias estão funcionando.

Nesse caso será possível utilizar outros processos de modulação e treinamentos para melhora da comunicação de autistas respeitando suas particularidades, não devemos gritar ou criar um ambiente de estresse para tentativa de dialogo com autistas, a resposta poderá ocorrer quando a repetição plausível for aplicada, dentro de características particulares o Biofeedback poderá em conjunto com Neurofeedback disponibilizar outra metodologia de avaliação complementar no meio Autístico. 

Não grite quando o Autista não responder.

Autista Savant Jacson Marçal @jacsonfier no Instagram

 

REFERÊNCIAS:

Schwartz S. et al. Autism Res. Epub ahead of print (2020) PubMed

Schwartz S. et al. Autism Res. Epub ahead of print (2020) PubMed

Nijhof AD et al. J. Abnorm . Psychol. 127 , 129-138 (2018) PubMed


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