Autismo - Dupla Excepcionalidade e demais avaliações.
Um tema polêmico, que gera confusão para várias mamães, papais, cuidadores e autistas.
Infelizmente temos uma grande incidência na lentidão de transferência de informações, sobre quem deve ser considerado autista e apresentar Altas Habilidades/Superdotação, Savant, Hipertimesia e outras características relacionadas às suas individualidades
Para entendermos sobre essas características precisamos antes manter alguns padrões de conhecimento básico:
1° O Autismo não tem cura, é um transtorno global do neurodesenvolvimento. (Dúvidas? me siga nas redes e acesse minhas publicações)
2° Conforme DSM 5 o Autista pode passear entre os níveis, leve, moderado e severo indiferente da classificação de seu autismo. (Porém uma melhora não significa cura mas estabilidade nas suas condições Coexistentes)
3° Os níveis podem ser avaliados conforme a estrutura e capacidade individual de cada autista, alguns podem ser observados já com 1 ou 2 anos de vidas outros entre 3 e 4 anos ou apenas após os 6 anos, variando de cada indivíduo e respeitando suas particularidades.
4° A atual CID 10 está em migração para CID 11 o que facilitará as alocações para conceitos adicionais após JAN 2022, você acha a tabela facilmente na Internet.
5° Demais avaliações como Asperger (Termo em descontinuação) Alto Funcionamento, Altas Habilidades/Superdotação, Savant, Hipertimesia e outras características são associativas pela presença de Dupla Excepcionalidade (É necessário uma avaliação e apoio com profissionais capacitados como neuropsicólogo, psicopedagogo, psicólogo entre outros com validação médica profissional)
6° Todos os Autistas podem apresentar AH/SD, Alto Funcionamento ou Savant porém um Savant pode não ser um Autista.
7° O Autista pode também não apresentar nenhuma dupla excepcionalidade significativa, isso não significa que ele não precise de apoio ou acompanhamento pelo seu modo neurodiverso.
8° Todo autista tem capacidade de aprendizado, hoje nosso cérebro poderá ser treinado e adaptado onde se enquadra a classificação de neuroplasticidade, sendo assim atividades, terapias e trabalhos direcionados podem melhorar significativamente a qualidade de vida do autismo e suas Condições Coexistentes e Comorbidades (Isso não significa sair do espectro, termo totalmente infundado utilizado por profissionais que não sabem dividir o que é ser autista ou autismo sobre investigação)
Com essas informações podemos concluir que para a devida adequação devemos observar em conjunto com o devido diagnóstico e apoio profissional capacitado para identificar potencialidades e negativas dentro do espectro autista.
Não adianta ter o TEA identificado sem se enquadrar devidamente, lógico que respeitando a 3°observação.
Tendo essas conclusões podemos observar que devemos criar separações de características embasadas pelos estudos dentro do DSM 5, enquadramento da dupla excepcionalidade e demais avaliações, a junção desse enquadramento deve respeitar os pilares avaliativos e quantitativos para o meio neurodiverso.
Autista Jacson Marçal @jacsonfier nas redes sociais.
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