O que você está disposto a fazer pelo seu filho portador de deficiência?
Amar?
Saiba que, antes de tudo, amar não é uma benção ou um privilégio.
É, em primeiro lugar, renúncia.
Vocês, famílias, precisam renunciar à ideia do “filho perfeito” e buscar pela construção de uma identidade familiar própria.
Vida adulta, vida familiar é amor amadurecido.
E uma família é tão amadurecida quanto é a capacidade de renunciar e amar pessoas imperfeitas nessa mesma renúncia.
O avanço da medicina facilitou nossas vidas, por exemplo.
Contudo, até mesmo esse avanço possui algumas restrições, alguns empecilhos.
Não é, por exemplo, possível curar uma síndrome mental severa.
Entretanto, é possível, sim, desfrutar uma vida boa com os avanços médicos se, vocês, famílias, souberem renunciar a ideia de filhos perfeitos.
É a única coisa que o dinheiro não pode comprar e o médico não pode ofertar.