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Engordei 50 quilos em cima de uma cama, sem poder fazer nada!

Engordei 50 quilos em cima de uma cama, sem poder fazer nada!
Teresa Ruas
jul. 2 - 3 min de leitura
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Olá, pessoal! Hoje eu compartilho com vocês mais um texto meu para a coluna da Revista Crescer. Nele eu falo sobre como foi ter o segundo bebê prematuro e lidar com a rotina pesada de UTI, casa e cuidar de dois pequenos. Além disso, falo sobre a depressão pós-parto chegou e tornou tudo mais desafiador. Espero te ajudar de alguma forma a superar as dificuldades que esteja enfrentando.

¨ Foram 30 dias em uma UTI Neonatal. Perto de Maitê Maria, Lucca seria moleza. Afinal de contas, eu pensava comigo mesma: para quem havia passado seis meses em uma UTI Neonatal, o que seria um mês?

Lucca chorou ao nascer, não foi entubado, foi para o meu colo, senti o calor de seu corpo no meu, pesou 2100g… estava tudo perfeito.

Engano, engano e mais engano meu. Aprendi que um dia sem o seu filho em seus braços pode ter a mesma dor que 180 dias. Aprendi o quanto uma recém mãe, pode ser de segunda, terceira, quarta viagem… necessita de suporte afetivo e de ajuda. Eu estava sozinha. Como o parto também foi de emergência e pela madrugada, vivenciei tudo sozinha. Eu estava com uma equipe médica que me conhecia profundamente e que tínhamos muito afeto um pelo outro. Todos estavam ali me acompanhando, me dando forças, segurando a minha mão, mas não teve comigo um familiar, nem mesmo o meu marido e pai do meu filho.

O mais inesperado sucedeu: estava com 8 cm de dilatação, sem ter tido contrações e o parto normal aconteceu. Parto normal em uma mulher de alto risco e com um útero extremamente frágil e complicado. Como? Nem o meu obstetra entendeu! Talvez fosse o meu útero me dizendo o quanto ele era potente e capaz de gerar, manter e parir. Portanto, estava vivenciando a plenitude e a concretude do meu desejo.

E o puerpério começou… uma mãe sozinha e enfrentando a dura rotina entre UTI Neonatal, casa e dois filhos. Optamos pelo meu marido continuar com o trabalho no México e eu seguir no Brasil- morávamos no México quando descobri a gestação do Lucca-. Afinal, me sentia forte e plena. O que poderia me abalar?

E eis que a depressão pós-parto veio para me tombar completamente. Após a alta do Lucca, pifei. Quando o meu filho entrou em casa, sentei no sofá, respirei, chorei muito e senti que a exaustão emocional e física havia tomado conta de mim…”

Continue lendo no site da revista Crescer.

 

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